Loop Festival 09 – 21 May » 31 May, 2009 | Barcelona | Spain


logoloop





Press-release | ENG | PT | ES


Dossier | ENG | PT | ES



LOOP Festival
May, 21 – 31, 2009


LOOP Fair
May 28, 29, and 30, 2009


LOOP Panels
May 28, 29, and 30, 2009



Where to get looped?
LOOP
C/ Diputació, 239 4rt 1ª
08007 Barcelona
Spain

Tel. +34 932 155 260
email: info@loop-barcelona.com
www.loop-barcelona.com



Special Attention to:

Contemplations
Alexandre Reigada | David Arantes | André Marques | César Rodrigues | Vera Mota | Paulo Menezes

at MAUMAU Underground | 22 May | 21h30

Curated by: Cláudia Camacho | AntiFrame – Independent Curating Project

Contemplations gets together six videos from 6 Portuguese video-artists. Their videos converge to each other in many ways:
suggestion / metaphor, doubt / ambiguity, blindness / death psychological, oscillations / continuity, memory / time.

Claudio Parmiggiani – BIO


Claudio Parmiggiani


Claudio Parmiggiani nasceu em Luzzara, em 1943. Formou-se no Instituto de Belas Artes de Modena (1958 -1960), e finalizou a sua formação em Bolonha, onde estabelece um relacionamento de amizade com George, mestre de Gian Luigi Morandi, musico italiano nascido a 1944 que representou Itália na Eurovisão no ano de 1970. Daqui Parmiggianni arranjaria algumas influências, como mais tarde viria a influenciar-se, mais no sentido ético que estilístico, a partir do poeta italiano Emilio Villa, particularmente na concepção do relacionamento da arte com a vida.

Na segunda metade dos anos 60 Parmiggiani vivia em 63 um clima de intensa colaboração entre artistas e poetas. Neste período, marcado também pelo encontro com Emilio Villa, poeta italiano (1914 – 2003), Claudio Parmiggiani trabalha até à década de setenta e realiza trabalhos como a “Tabela temporal” – 1968 – , “Atlas” (1970), estando os trabalhos do período 1967 – 70 carregados de uma poetização do espaço. Realizou também trabalhos que são envolvidos por luz e espaço, como por exemplo a “luz, luz, luz” (1968 ) e “Labirinto” de vidros partidos (1970).

Durante os anos 70, os seus trabalhos têm origem no espaço onde são apresentados, na procura de uma nova dimensão metafísica entre a relação Obra – Espaço. Em 1975 Parmiggiani inicia planos para a obra “Uma escultura”, cujas quatro partes foram colocadas em quatro pontos geográficos da Terra (Itália, Egypto, França e Checoslováquia). Este trabalho foi finalizado em 1991.

Entre os seus trabalhos permanentes no que ele chama de museu Terra (natureza) estão: “A floresta vê-te e ouve-te” no parque de Pourtalés, Estrasburgo (1990), a “Baliza de Islândia”, uma luz colocada permanentemente no deserto islandês e “Melancolia II” em (2002).

São numerosas as exibições que foram feitas em Itália e no resto do mundo: Tóquio, Veneza, Nova Iorque, Paris – em todas elas uma atenciosa dedicação da relação entre arte e poesia (poesia concreta), e ainda mais em, Paris, Tóquio, Innsbruck, Marselha, Viena, Roma, Berlim, Nova Iorque, Milão, Barcelona, Maastricht, Boston, Frankfurt, Zurique, e Bruxelas.

Entre estas exibições há também as realizações cenográficas para o Teatro Municipal de Reggio Emilia, “Pinturas nos arcos” (1992), “Comédia” (1998), e no teatro romano de Verona, “Cabiria” (1994); Incluindo também publicações de vários livros: “Atlas temporal e mesas” (1968), “Deslocação, Abstracção, Branco” (1970), “Alfabeto” (1975), “Eraclito pintado” (1976), “Poesias” (1981), “A cor do sangue” (1988), “Papeis brancos, a reforma da geometria” (1990), “Estrela, Sangue, Espirito” (1995), “Pó” (1998); e ilustrações dos livros de Emilio Villa, Nanni Balestrini e Corrado Costa, Mario Diacono, Charles Baudelaire e William Butler Yeats.

O seu trabalho não estaria completo se não houvesse uma referência aos vídeos: “Deslocação” (1974), “A torre e a Terra” (1989), “A escultura” (1992), “A Floresta vê-te e ouve-te” (1992), “Sem Titulo” (1995).


Claudio Parmiggiani was born in Luzzara, in 1943. He trained at the Istituto Statale di Belle Arti of Modena, (1958-1960) and finished his studies in Bologna. There he met Giorgio Morandi, an Italian musician born in 1944 who represented Italy in the Eurovision contest in the year of 1970. Morandi became Parmiggiani mentor and influenced him in a more stylistic rather than ethical sense, particularly about his own way of conceiving art in its relationship with life.

In the 60s, Parmiggiani lived an intense collaboration with artists and poets. It was during this period that Parmiggiani met the Italian poet Emilio Villa (1914-2003) and produced “Tavole temporali” (1968) and “Atlante” (1970). From 1967 until 1970 his artworks are characterised by space poetry. In his pieces “Luce, luce, luce” (1968) and “Labirinto di vetri rotti” (1970), light and space are put together.
During the 70s, his works were related to the space they were presented at, in search for a new metaphysical dimension between artwork and space. In 1975, Parmiggiani started “Una scultura”, an artworks divided in four parts, each placed in a different part of the globe (Italy, Egypt, France and Czech Republic). This work was finished in 1991.

Between his permanent works in what he calls the “earth museum” (nature) are “Il bosco guarda e ascolta” (1990) in the Parc de Pourtalès, Strasbourg, “Il faro d’Islanda” (2000), a light placed in a tower in a deserted land in Iceland, and “Melancolia II” (2002).
Many exhibitions have taken place in Italy and throughout the rest of the world: Tokyo, Venice, New York, Paris, Innsbruck, Marseilles, Vienna, Rome, Berlin, Barcelona, Maastricht, Boston, Frankfurt, Zurich and Brussels. In all of them, there is a noticeable dedication to the relationship between art and poetry (concrete poetry).

In-between exhibitions, Parmiggiani also worked as a costume and set designer in “Pitture per archi” (1992) and “Comoedia” (1998) for the Municipal Theatre Valli of Reggio Emilia and “Cabiria” (1994) for the Roman Theatre of Verona. He also published several books: “Atlante e Tavole temporali” (1968), “Delocazione, Astrazione, Blanc” (1970), “Alfabeto” (1975), “Eraclito” (1976), “Poesie dipinte” (1981), “Il Sangue del Colore” (1988), “Carte nere, Geometria reformata” (1990), “Stella Sangue Spirito” (1995), “Polvere” (1998); and did book illustrations for works by Emilio Villa, Nanni Balestrini and Corrado Costa, Mario Diacono, Charles Baudelaire and William Butler Yeats.
His work wouldn’t be completed without a few video projects: “Delocazione” (1974), “La torre e Terra” (1989), “Una scultura” (1992), “Il bosco guarda e ascolta” (1992) and “Untitled” (1995).


O Espaço [Space] – Claudio Parmiggiani


A Temporalidade em [The timeliness in] Claudio Parmiggiani



Escrito por [Written by]: Jorge Reis


Translated by: Maria José Anjos




Comente esta biografia [Coment this biography]